Com capacidade de 30 mil atendimentos por mês, Clínica Mais é inaugurada em Porto Alegre

Estrutura do CCG Saúde teve um investimento de R$ 10 milhões e começará a atender na próxima semana

Com um investimento de R$ 10 milhões, a Clínica Mais, do CCG Saúde (nova marca do Centro Clínico Gaúcho) foi inaugurada nesta quinta-feira no Centro Histórico de Porto Alegre. A estrutura, localizada na avenida Alberto Bins, 509, na antiga sede do Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael, vai atender 30 mil pessoas por mês e contará com 300 trabalhadores. As consultas e exames começam na próxima semana, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h. Já o setor de Pronto Atendimento terá funcionamento 24 horas, inclusive nos fins de semana.

A direção da CCG Saúde apresentou a nova estrutura para clientes e parceiros. Na chegada ao prédio de sete andares e com área de 4,2 mil metros quadrados os convidados foram recepcionados com um kit composto por máscara, face shield (protetor facial) e álcool em gel em função da Covid-19. Eles realizaram uma visita guiada pelo prédio que foi coordenada pelos funcionários da instituição de saúde.   

O diretor executivo do CCG Saúde, Mauro Medeiros, explicou a capacidade de atendimento na instituição de saúde. “Serão 18 mil no Pronto Atendimento adulto e infantil e o restante nas consultas eletivas como, por exemplo, clínica médica, cardiologia, ortopedia e saúde mental”, destacou. Segundo Medeiros, a estrutura possui 70 consultórios e mais de 20 especialidades médicas. Somente em Porto Alegre, a CCG saúde possui seis unidades para o atendimento ao público. Na avenida Alberto Bins, eram três unidades (centro de especialidades, laboratório e medicina ocupacional) que farão parte da nova estrutura no Centro Histórico. 

Conforme Medeiros, o empreendimento é o mais completo centro do grupo em um momento em que a saúde brasileira busca oferecer um espaço com conceito de centro resolutivo, ou seja, oferecer soluções completas em um mesmo local. Ele afirmou que a Clínica Mais chega para fortalecer o novo posicionamento do CCG Saúde já que, segundo ele, o paciente precisa de ainda mais comodidade e bem-estar. Medeiros explicou que a ideia é reforçar o processo de expansão da Clínica Mais. “Queremos destacar a importância de oferecer todos os serviços em um único ambiente, uma conveniência que serve, inclusive, para reduzir deslocamentos, já alinhado com a redução de mobilidade que veio com a pandemia da Covid-19 e que deve inspirar o futuro”, acrescentou.

A instituição de saúde terá capacidade para realizar cerca de mil atendimentos por dia. Entre os principais serviços, a Clínica Mais conta com o centro de cuidado da criança. A estrutura foi preparada para atender às demandas de pronto atendimento pediátrico 24 horas e consultas com especialistas pediátricos em um ambiente exclusivo, ambulatório independente e espaço kids. O local terá ainda o centro de cuidado da mulher – um ambiente para consultas e exames rotineiros da mulher, como mamografia, densitometria e ecografia. Já o centro de cuidado da saúde mental terá atendimentos psicológico e psiquiátrico. Na unidade de diagnóstico de imagem, serão feitos exames de raio x, mamografia, tomografia, ecografia, eletrocardiograma e eletroencefalograma.

Presente em 12 cidades gaúchas, o CCG Saúde conta com 20 unidades próprias e três unidades da rede compartilhada com a Multiclínica, para realização de pronto atendimento e consultas de emergência e com hora marcada de diversas especialidades médicas. Também opera com uma ampla rede credenciada em Porto Alegre, na Região Metropolitana e Vales do Sinos, do Taquari e do Caí para serviços ambulatoriais, hospitalares e laboratoriais.

SulAmérica compra Paraná Clínicas por R$385 milhões

A seguradora e gestora de recursos SulAmérica informou nesta sexta-feira que acertou a compra da Paraná Clínicas Planos de Saúde, que era da Rede D’Or São Luiz, por 385 milhões de reais.

A SulAmérica afirmou em fato relevante que a empresa adquirida é a quinta maior operadora de planos de saúde do Paraná, com mais de 90 mil beneficiários e centros clínicos. Em dezembro de 2019 a Rede D’Or divulgou a compra dessas operações. Agora, a operadora Paraná Clínicas passará a ser gerida pela SulAmérica e o Hospital Santa Cruz, pela Rede D’Or. Em 2019, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a Paraná teve receitas de cerca de 200 milhões de reais. “A transação representa um importante movimento para reforçar a posição e relevância da SulAmérica no Sul do Brasil, com um novo padrão de tíquete médio, ampliando seu portfólio de produtos e market share na região”, afirmou a companhia.

Link: UOL

Coronavírus: ANS reforça orientações a beneficiários de planos de saúde durante pandemia

Alinhada com as demais autoridades de saúde do País para colaborar da forma mais efetiva possível na resposta brasileira ao Coronavírus, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reforça orientações aos beneficiários de planos de saúde durante o período de pandemia. A intenção é evitar a exposição desnecessária de pessoas saudáveis em unidades de saúde, reduzindo assim riscos de contaminação, e priorizar a assistência aos casos graves da Covid-19, sem prejudicar o atendimento aos demais beneficiários, sobretudo àqueles que não podem ter seus tratamentos adiados ou interrompidos.

É importante ressaltar que todas as coberturas dispostas no Rol da ANS ou nos contratos de planos de saúde continuam tendo atendimento obrigatório. Nada mudou em relação aos direitos do consumidor.  

Prorrogação de prazos de atendimento 

Diante da necessidade de reduzir a sobrecarga das unidades de saúde e de evitar a exposição de beneficiários ao risco de contaminação, a ANS decidiu, em reunião extraordinária realizada no dia 25/03, prorrogar, em caráter excepcional, os prazos máximos de atendimento para a realização de consultas, exames, terapias e cirurgias.  

A prorrogação de prazos de atendimento não é aplicável, portanto: 

  • Aos casos de urgência e emergência, quando o atendimento deve ser imediato;
  • Aos casos em que o médico assistente justifique por meio de atestado que determinado procedimento não poderá ser adiado;
  • Aos tratamentos que não podem ser interrompidos ou adiados por colocarem em risco a vida do paciente: atendimentos relacionados ao pré-natal, parto e puerpério; doentes crônicos; tratamentos continuados; revisões pós-operatórias; diagnóstico e terapias em oncologia, psiquiatria e aqueles tratamentos cuja não realização ou interrupção coloque em risco o paciente, conforme declaração do médico assistente 

Para todos esses casos mencionados acima, são válidos os prazos definidos na Resolução Normativa – RN nº 259.

Confira aqui como ficam os prazos de atendimento.

Orientações à distância 

O isolamento social tão necessário nesse momento enseja a adoção de formas de comunicação à distância para que o processo de contaminação pelo Coronavírus desacelere. Dessa forma, caso o beneficiário de plano de saúde venha a adoecer por outros problemas de saúde que não seja Coronavírus – e somente nos casos em que não necessite atendimento de emergência – a recomendação é que procure aconselhamento médico por telefone ou outras tecnologias que possibilitem, de forma não presencial, a troca de informações para diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças.  

Para isso devem ser observadas as medidas recentes sobre o tema anunciadas pelo Ministério da Saúde, que publicou portaria regulamentando atendimentos médicos à distância durante o período de pandemia, e pelos conselhos profissionais de saúde, em especial o Conselho Federal de Medicina (CFM).  

Nesse sentido, a ANS emitiu recomendação às operadoras para que providenciem as adequações necessárias em suas redes para disponibilizarem atendimento remoto aos beneficiários, utilizando recursos de tecnologia da informação e comunicação, na forma prevista nas resoluções dos respectivos conselhos de profissionais de saúde e na portaria editada pelo Ministério da Saúde. A reguladora também orienta as operadoras a disponibilizarem aos seus clientes canais de atendimento específicos para prestar esclarecimentos e informações sobre o Coronavírus. 

Exame para detecção do Coronavírus

Desde o dia 13/03 está incluída na cobertura obrigatória pelos planos de saúde o exame de detecção do Coronavírus no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS. O teste está coberto para os beneficiários de planos de saúde com segmentação ambulatorial, hospitalar ou referência e será feito nos casos em que houver indicação médica e mediante pedido do médico assistente, de acordo com o protocolo e as diretrizes definidas pelo Ministério da Saúde.

A ANS lembra ainda que a cobertura do tratamento aos pacientes diagnosticados com o Covid-19 já é assegurada aos beneficiários de planos de saúde, de acordo com a segmentação de seus planos.

Canais de atendimento da ANS

Enquanto durar a pandemia de Coronavírus, como medida para combater a propagação da doença, o atendimento ao consumidor deverá ser feito pelo DISQUE ANS 0800 701 9656 ou pelo FALE CONOSCO do portal da Agência, em www.ans.gov.br. O atendimento presencial nos 12 Núcleos da Agência está suspenso temporariamente.

Lembre-se!

  1. Evite sair de casa! 
  2. Se precisar de atendimento médico, dê preferência à comunicação à distância (teleconsulta) e ao atendimento ambulatorial. Evite ir ao pronto-socorro!
  3. Suas coberturas estão mantidas. Em caso de dúvida, entre em contato com a operadora do seu plano de saúde.

Fonte: ANS

Ministério diz que teste para coronavírus será coberto pelos planos de saúde

Secretário-executivo da pasta diz que cobrança atualmente não é irregular. Procedimento será incluído em lista definida pela Agência Nacional de Saúde (ANS).

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, disse nesta terça-feira (10) que os planos de saúde serão obrigados a bancar os testes para o novo coronavírus (Sars-Cov-2), vírus causador da doença batizada de Covid-19.

Atualmente, os testes podem ser cobrados pelos planos de saúde, já que o exame não está no rol de procedimentos de cobertura obrigatória definido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

“(O teste) não faz parte da lista de procedimentos que os planos de saúde são obrigados a dar cobertura e isso vai acontecer imediatamente. (…) Eu hoje já conversei com a ANS, deverá sair nos próximos dias. Nós esperamos que saia até amanhã uma nova resolução incluindo o exame para pesquisa do coronavírus na lista do rol de procedimentos de cobertura obrigatória”, afirmou Gabbardo.

“No momento que isto estiver contemplado, ninguém que tenha plano de saúde poderá ser cobrado para a realização do exame, está resolvido. Até o momento, não é irregular que haja a cobrança”, explicou Gabbardo.

Em nota, a ANS disse que foi realizada nesta tarde uma reunião com representantes de operadoras de planos de saúde, de entidades representativas do setor e os diretores da agência reguladora.

“A Agência está detalhando os aspectos técnicos da medida, como o tipo de exame que deverá fazer parte da cobertura obrigatória e as Diretrizes de Utilização (DUTs) que serão necessárias para adequação aos protocolos do Ministério da Saúde e prazos necessários para que a medida seja implementada”, apontou a agência.

A agência ressaltou que o tratamento aos pacientes diagnosticados com o Covid-19 já é direito de quem tem plano de saúde, de acordo com a segmentação de seus planos (ambulatorial ou hospitalar).

Fonte: G1

Clientes da Agemed podem trocar de plano de saúde sem nova carência, veja como fazer

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou nesta segunda-feira (17), no Diário Oficial da União, a concessão de portabilidade especial de carências para os clientes da Agemed Saúde S/A (registro ANS nº 33.960-1).

prazo para fazer a portabilidade é de 60 dias, contados a partir desta segunda-feira. Ao final do período, a Agemed terá seu registro na ANS cancelado e suas atividades encerradas.

Os beneficiários da operadora poderão mudar de operadora sem cumprir novos períodos de carências, independentemente do tipo de contratação e da data de assinatura do contrato.

Somente os beneficiários que ainda estejam cumprindo carência ou cobertura parcial temporária por doença preexistente deverão cumprir o período remanescente na nova operadora.

Para auxiliar na escolha do plano de saúde, a ANS disponibiliza o Guia ANS de Planos de Saúde, que aponta ao consumidor os planos disponíveis, de acordo com as características selecionadas pelo beneficiário.

Agemed: saiba o que é preciso para garantir mudança sem novo prazo de carência

Uma vez escolhido o novo plano, basta o beneficiário se dirigir à operadora apresentando os seguintes documentos:

  • Identidade;
  • CPF;
  • Comprovante de residência;
  • Cópias de pelo menos três boletos pagos na operadora de origem, referentes ao período dos últimos seis meses.

Em caso de dúvidas ou problemas de atendimento, os canais da ANS estão à disposição dos beneficiários para reclamações ou esclarecimentos:

  • Disque ANS 0800 701 9656;
  • Central de Atendimento ao Consumidor no portal da Agência (www.ans.gov.br);
  • Central de atendimento para deficientes auditivos 0800 021 2105;
  • Pessoalmente, em um dos 12 núcleos localizados em diferentes cidades do Brasil.

Saiba mais aqui: Resolução Operacional – RO nº 2.502

Fonte: ocp.news

Restituição do DPVAT 2020 para quem pagou valor mais caro será pela internet; saiba como fazer

A partir da próxima quarta-feira (15), recurso para a solicitação estará disponível em site. Dinheiro será depositado na conta corrente ou poupança do proprietário do veículo.

O pedido de restituição para quem pagou o DPVAT 2020 com valores mais altos será feito pela internet, informou a Seguradora Líder, empresa gestora do seguro obrigatório, nesta sexta-feira (10). O recurso estará disponível a partir da próxima quarta-feira (15).

De acordo com a Líder, mais de 2 milhões de pessoas já haviam pago o DPVAT com o valor mais alto e têm direito de receber o estorno.

Após enviar a solicitação pelo sistema, o ressarcimento com a diferença de valores será feito na conta corrente ou conta poupança do proprietário do veículo em até 2 dias úteis, afirmou a gestora do DPVAT.

Depois de ter barrado a redução dos valores do DPVAT, o Supremo Tribunal Federal (STF) voltou atrás na decisão, liberando os valores mais baixos. No entanto, o pagamento com os valores mais altos já havia sido feito por alguns motoristas.

Como pedir o ressarcimento?

A Seguradora Líder disse que a restituição poderá ser solicitada a partir do próximo dia 15 de janeiro pelo site https://restituicao.dpvatsegurodotransito.com.br. Às 14h do dia 10 de janeiro, o site estava fora do ar.

De acordo com a gestora, a diferença do valor será feita por depósito diretamente na conta corrente ou conta poupança do proprietário do veículo.

Para realizar a solicitação, será necessário informar:

  • CPF ou CNPJ do proprietário;
  • Renavam do veículo;
  • E-mail de contato;
  • Telefone de contato;
  • Data em que foi realizado o pagamento maior;
  • Valor pago;
  • Banco, Agência e Conta corrente ou conta poupança do proprietário.

A gestora do seguro obrigatório disse que o proprietário receberá um número de protocolo para o acompanhamento da restituição, no mesmo site. A previsão da Líder é que, após o cadastro, a restituição seja feita em até dois dias úteis.

A Fundação de Proteção de Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) considerou que utilização de meio eletrônico facilita o processo para ter o dinheiro de volta, mas ressalta que a gestora do seguro obrigatório não poderá reter os valores de quem não se manifestar.

“Isso caracterizaria apropriação indébita – recursos que não lhe pertencem. Assim, numa segunda etapa, a empresa deverá tomar a iniciativa de procurar os consumidores que não se manifestaram a fim de fazer a devolução dos valores pagos em excesso a eles”, afirmou Fernando Capez, diretor-executivo do Procon-SP.

E se paguei o DPVAT 2 ou mais vezes?

Para quem pagou, por algum motivo, o DPVAT duas ou mais vezes, a solicitação de restituição dos valores deve ser feita pelo endereço https://www.seguradoralider.com.br/Contato/Duvidas-Reclamacoes-e-Sugestoes.

Frotas de veículos

Para os proprietários que possuam frotas de veículos, o pedido de ressarcimento precisa ser realizado pelo e-mail restituicao.dpvat@seguradoralider.com.br.

Veja os valores do DPVAT 2020:

  • Automóvel, táxi e carro de aluguel: R$ 5,23 – redução de 68%; era R$ 16,21 em 2019;
  • Ciclomotores: R$ 5,67 – redução de 71%; era R$ 19,65 em 2019;
  • Caminhões: R$ 5,78 – redução de 65,4%; era de R$ 16,77 em 2019;
  • Ônibus e micro-ônibus (sem frete): R$ 8,11 – redução de 67,3%; era de R$ 25,08 em 2019;
  • Ônibus e micro-ônibus (com frete): R$ 10,57 – redução de 72,1%; era de R$ 37,90 em 2019
  • Motos: R$ 12,30 – redução foi de 86%; era de R$ 84,58 em 2019.

Fonte: g1.globo.com

Bolsonaro edita medida provisória que extingue o DPVAT a partir de 2020

Acidentes ocorridos até 31 de dezembro seguem cobertos pelo seguro. Governo diz que medida visa evitar fraudes e extinguir os elevados custos de supervisão e de regulação do DPVAT.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou nesta segunda-feira (11) a edição de uma medida provisória que extingue o seguro obrigatório DPVAT e o DPEM a partir de 2020. O primeiro indeniza vítimas de acidente de trânsito e o segundo vítimas de danos causados por embarcações.

“A Medida Provisória tem o potencial de evitar fraudes no DPVAT, bem como amenizar/extinguir os elevados custos de supervisão e de regulação do DPVAT por parte do setor público (Susep, Ministério da Economia, Poder Judiciário, Ministério Público, TCU), viabilizando o cumprimento das recomendações do TCU pela SUSEP”, informou o governo em nota.

O anúncio foi feito em cerimônia no Palácio do Planalto de lançamento de programa que tenta estimular a contratação de jovens. A medida provisória, porém, não está relacionada ao programa.

A medida provisória que acaba com o DPVAT e com o DPEM entra em vigor assim que for publicada no “Diário Oficial da União”. Porém, se não for aprovada pelo Congresso em 120 dias perde a validade.

Sobre o seguro DPEM, o governo diz não haver seguradora que o oferte e que o mesmo está inoperante desde 2016.

Porém, relacionado ao DPEM, “há o Fundo de Indenizações do Seguro (FUNDPEM), cujo responsável é a Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF) e tem por objetivo indenizar os acidentes causados por veículos não identificados e inadimplentes”.

De acordo com a Seguradora Líder, gestora do DPVAT, no primeiro semestre de 2019 foram pagas:

  • 18.841 indenizações por morte;
  • 103.068 indenizações por invalidez permanente;
  • 33.123 indenizações para despesas médicas.

De acordo com o governo, a medida não vai desamparar os cidadãos em caso de acidentes, já que o Sistema Único de Saúde (SUS) presta atendimento gratuito e universal na rede pública.

“Para os segurados do INSS, também há a cobertura do auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, auxílio-acidente e de pensão por morte. E mesmo para aqueles que não são segurados do INSS, o Governo Federal também já oferece o Benefício de Prestação Continuada – BPC, que garante o pagamento de um salário mínimo mensal para pessoas que não possuam meios de prover sua subsistência ou de tê-la provida por sua família, nos termos da legislação respectiva”, afirma o governo.

Os acidentes ocorridos até 31 de dezembro ainda seguem cobertos pelo DPVAT, de modo que a atual gestora do seguro, a Seguradora Líder, continuará até 31 de dezembro de 2025 responsável pelos procedimentos de cobertura dos sinistros ocorridos até 31 de dezembro de 2019.

Após o dia 31 de dezembro de 2025, a União sucederá a seguradora nos direitos e obrigações envolvendo o DPVAT.

Segundo o governo, o Consórcio do DPVAT contabiliza um total de R$ 8,9 bilhões; sendo que o valor estimado para cobrir as obrigações efetivas do seguro até o fim de 2025 é de aproximadamente R$ 4,2 bilhões.

“Quanto ao valor restante, cerca de R$ 4,7 bilhões, para o qual não há previsão de pagamento de indenização, será destinada, em um primeiro momento, à Conta Única do Tesouro Nacional, sob a supervisão da SUSEP, em três parcelas anuais de R$ 1,2 bilhões, em 2020, 2021 e 2022. Tais parcelas são suficientes para compensar as estimativas de repasse ao SUS e ao Denatran, em atendimento ao art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal”, explica o governo em nota.

O governo afirma que, caso a seguradora Líder não esteja atendendo aos interesses públicos na defesa dos recursos remanescentes do DPVAT, a Susep deverá transferir as pendências para outra administradora.

Em 2019, o valor a ser pago pelo seguro DPVAT varia de R$ 16,21 (automóveis e camionetas ​​particulares /oficiais, missão diplomática, corpo consular e órgão internacional, táxis, carros de aluguel e aprendizagem) a R$ 84,58 no caso de motos e similares.

Por lei, o DPVAT protege motoristas, passageiros e pedestres em caso de acidente de trânsito em todo o território nacional. As indenizações podem ser requeridas em casos de: morte, invalidez permanente ou para pagamento de despesas médicas suplementares.

No ano passado foram arrecadados R$ 4,6 bilhões com o seguro obrigatório DPVAT. Do valor arrecadado:

  • 45% foram usados no financiamento do SUS: R$ 2,1 bilhões;
  • 5% foram usados pelo Denatran para financiamento de programas de educação no trânsito: R$ 233,5 milhões;
  • 50% foram usados para pagamentos de prêmios do DPVAT: R$ 2,3 bilhões.

Também em 2018, de acordo com a seguradora Líder, foi pago um total de R$ 1,9 bilhões em 328.142 indenizações. Foram identificados também 11.898 casos de fraude no seguro. De 2008 a 2018, o Fundo Nacional de Saúde (do SUS) recebeu R$ 33,3 bilhões do DPVAT.

Fonte: G1

Amil lança nova grade de produtos

Lançamento marca nova fase da empresa, que busca a retomada de clientes

SÃO PAULO – Nesta terça-feira, dia 15 de outubro, a Amil, maior operadora de planos de saúde do Brasil, lança em São Paulo sua nova grade de produtos. Em um evento voltado para 400 corretores, a empresa quer marcar sua nova fase, com intensificação do relacionamento com o canal e produtos ainda mais acessíveis. O objetivo é retomar o crescimento de vendas e reforçar a entrega do cuidado certo aos clientes, conforme posicionamento da marca desde 2018. 

“Estamos lançando uma grade de produtos disruptiva, que busca oferecer mais por menos. Muito mais que o tamanho da rede, estamos investindo na oferta de uma série de serviços realmente diferenciados. Desde um plano regional com preço acessível e atendimento de urgência nacional, até um plano com os melhores hospitais do país, coberturas além das obrigatórias e seguro internacional. Segurança, acesso, comodidade e qualidade é o que estamos disponibilizando ao mercado”, conta Carolina Lorenzatto, diretora de Produtos da Amil.

Com produtos a partir de R$ 94,00, a operadora quer se tornar ainda mais competitiva no segmento popular, lançando dois níveis de planos (Amil Fácil S60 e S80). Apesar de regional, o plano garante assistência de urgência e emergência nacionalmente e passa a ter uma abrangência de municípios maior. Com até 104 hospitais disponíveis na rede de atendimento, o plano Amil Fácil dá acesso ainda a unidades de atendimento com médico de família, parcerias para desconto em farmácias, serviços digitais de agendamento de consultas e exames por aplicativo e canal telefônico 24 horas para tirar dúvidas sobre saúde (Amil Ligue Saúde).

Já os planos de saúde intermediários (Amil S380, S450 e S750) têm como característica principal a cobertura em hospitais, maternidades e laboratórios de referência, com cobertura nacional e centros de especialidade em Oncologia, Cardiologia e Neurologia reconhecidos internacionalmente. Alguns exemplos de prestadores credenciados, variando conforme plano contratado, são os hospitais Samaritano (SP), Oswaldo Cruz (SP), Pró-Cardíaco (RJ), Perinatal (RJ), Beneficência Portuguesa (SP), Hospital Vitória (RJ) e Casa de Saúde São José (RJ), Hospital Nipo-Brasileiro (SP) e São Lucas (RJ).

Outros adicionais são os serviços de emergência médica domiciliar, cobertura de transplantes mais ampla do que a obrigatória e sessões de fonoaudiologia, RPG, escleroterapia e cirurgia oftalmológica refrativa sem limite de grau. Os clientes que adquirirem os planos dessa linha poderão optar, ainda, por incluir o serviço Amil Resgate e assistência para viagens internacionais.

Essas e outras coberturas estão previstas também nos planos Amil One (S2500 e S6500). Além dos serviços comuns aos outros planos, a linha premium da operadora oferece atendimento em hospitais de referência como Sírio Libanês (SP), Einstein (SP) e Samaritano (RJ), além de acesso a uma lista de médicos exclusiva, a Rede Black, da qual fazem parte alguns dos principais especialistas do país.

Outro diferencial é o atendimento virtual por vídeo-chamada através do celular ou tablete, para orientações médicas com profissionais do Einstein, disponível 24horas por dia, 7 dias por semana. Reembolso simplificado em até 24 horas, vacinas – inclusive as exigidas para viagens – check-up, coleta domiciliar e courier são outras vantagens. Seguro internacional de até US$ 300 mil e resgate domiciliar aéreo e terrestre nas cidades do Rio e São Paulo, além de transferência intra-hospitalar nacional completam os serviços exclusivos a esses planos.

Os produtos estão disponíveis para empresas de todos os portes a partir de dois beneficiários e alguns planos contam com a opção de coparticipação que podem deixar a mensalidade até 25% mais barata. “Acredito que essa é uma ótima novidade para o corretor. Para impulsionar ainda mais as vendas, lançaremos uma série de campanhas, mas sabemos que o melhor estímulo é termos um produto competitivo. Aliado a isso, estamos desburocratizando o processo de vendas, com menos papelada e mais informatização”, destaca Fabio Almeida, diretor de Vendas e Pós-Vendas da Amil. 

Nesta quarta-feira, 16/10, será lançada a primeira campanha de incentivo da Amil após o lançamento da nova grade de produtos. A campanha “Seleção Premiada” sorteará 2 carros Gol 0KM, além de smartphones e notebooks. Os “corretores CPF” receberão cupons para concorrer aos prêmios a cada venda de plano médico e poderão participar aqueles que converterem a partir de 15 vidas no período de 16/10/2019 a 29/2/2020. Mais informações estarão disponíveis no site www.selecaopremiadaamil.com.br.

Fonte: Blog do Corretor


Quase 90% dos beneficiários usam o plano de saúde a cada ano

Estudo do IESS e Ibope aponta que 86% dos beneficiários passam por consulta, enquanto 17% utilizam o convênio para internação

São Paulo – Em média, 88% da base de clientes dos planos de saúde usa os serviços de sua rede médica ao menos uma vez ao longo do ano. É o que aponta pesquisa feita pelo Ibope Inteligência e o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

As consultas médicas são o serviço mais utilizado. De acordo com o levantamento, 86% dos beneficiários passaram por consulta pelo plano ao menos uma vez nos últimos 12 meses, enquanto 78% deles realizaram algum exame. Apenas 17% utilizaram o convênio para internação.

Essas proporções estão estáveis desde pelo 2015, quando o IESS e o Ibope realizaram a primeira edição da pesquisa.

O superintendente executivo do IESS, José Cechin, diz que as taxas de uso, à primeira vista, parecem altas se comparadas a outros tipos de seguros – no seguro de veículos, por exemplo, apenas 29% dos segurados acionam a operadora para algum sinistro a cada ano, diz ele.

Essa diferença, no entanto, está ligada à natureza particular dos seguros ligados à saúde e, no saldo final, ajuda a impedir aumentos de custos e de mensalidades ainda maiores.

“A princípio, a função dos seguros é cobrir eventos não previsíveis, como uma colisão no carro ou um problema de saúde, mas, nos planos de saúde, há um segundo aspecto, que é o da prevenção”, disse Cechin.

“Claro que, de imediato, o volume de check-ups significa um aumento de custo para a operadora, mas, no longo prazo, o saldo tende a ser positivo. A mamografia tem um custo, mas é muito mais simples tratar um câncer de mama diagnosticado precocemente do que em estágio avançado”, afirmou.

Frequência e tecnologia pressionam custos

De acordo com Cechin, não é da quantidade de pessoas usando os planos que vêm os aumentos cada vez mais altos de custos das operadoras e, portanto, das mensalidades cobradas.

“A frequência está aumentando”, diz ele. “A pessoa que antes fazia dois ou três procedimentos por ano, agora faz 10 ou 15.”

De acordo com dados do IESS, o número de consultas realizadas por meio dos planos de saúde aumentou 1,5% de 2017 para 2018, o de exames subiu 5,5% e o de terapias, que inclui de fisioterapia a quimioterapia, saltou 21%, mesmo com o número total de clientes estável.

O aumento de preços, tanto de serviços médicos quanto de medicamentos e equipamentos, bem como a incorporação de novas tecnologias, que deixam alguns procedimentos mais modernos, mas também mais caros, são outros fatores mencionados por Cechin para explicar a escalada de preços repetidamente acima da inflação nos planos de saúde.

Fonte: Exame

ANS autoriza reajuste de 7,35% nos planos de saúde individuais, menor percentual em nove anos

Percentual terá vigência de 1º de maio de 2019 a 30 de abril de 2020

RIO – A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou nesta terça-feira o reajuste máximo de 7,35% para os planos de saúde individuais, o menor percentual desde 2010, quando foi de 6,73%. Ficou abaixo dos 10% do ano passado, mas bem acima do IPCA, a inflação medida pelo IBGE, que fechou 2018 em 3,75%.

Ainda que em patamar menor, o reajuste — resultado de uma nova base de cálculo — ocorre quando a economia continua a patinar, e os planos individuais vêm perdendo beneficiários. Com isso, o índice divulgado pela ANS não satisfaz nem os usuários nem as empresas do setor.

Leia mais: Planos de saúde individuais subiram 382% desde 2000, acima da inflação

Além disso, o aumento vem em meio a discussões para alterar a legislação de planos de saúde no país. Uma proposta de projeto de lei foi elaborada pelo setor, para ser encaminhada ao Congresso, com o objetivo de permitir a retomada da oferta de planos individuais, que representam só 19% do total de beneficiários. Ela propõe que a ANS deixe de limitar os reajustes desses planos e que os aumentos das mensalidades possam variar por região, tipo de plano e padrão de cobertura, entre outras mudanças. Um dos pontos é prever planos de custo menor, mas com acesso mais restrito a serviços.

Viu isso? Operadoras de planos de saúde querem voltar a vender planos individuais, mas com serviço reduzido

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já havia destacado, no mês passado, que os planos de saúde estão entre as prioridades da agenda regulatória. Ele defende um novo marco legal ou a desregulamentação do setor, a fim de ampliar o número de usuários, dos atuais 47 milhões para 70 milhões.

Para Mário Scheffer, coordenador do Observatório da USP, a redução do percentual de reajuste pode trazer algum alívio para o beneficiário em tempo de crise, mas não toca no ponto central do problema:

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— O índice mais baixo mostra que a base de cálculo anterior estava equivocada. E que foi uma resposta da ANS após a judicialização do aumento no ano passado. A questão é que esse reajuste regulado, mesmo menor, incide sobre uma minoria de contratos. A agência permitiu a (quase) extinção da venda de planos individuais, substituída pelos “falsos coletivos”.

Menos planos individuais

O excesso de regulação dos contratos dos planos individuais e familiares é o motivo alegado pelas operadoras para a retirada do produto do portfólio das empresas, que passaram a se concentrar nos contratos coletivos empresariais, que saltaram de 7,5 milhões de beneficiários, em 2000, para 31,6 milhões, em maio deste ano, dado mais recente.

O número total de beneficiários no país bateu 47,18 milhões, alcançando estabilidade. Os contratos individuais, contudo, continuam a cair. Em um ano, foram menos 108 mil clientes, chegando a 9,03 milhões, sendo que apenas 8 milhões deles — ou 17% das pessoas com assistência privada no país — têm o reajuste máximo fixado pela ANS. São os planos contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à lei 9.656/98, atualmente em vigor. O outro milhão de beneficiários tem os planos reajustados por contrato, isentos do teto fixado pela agência, como ocorre com os planos coletivos.

O reajuste anunciado pela ANS, que vigora de 1º de maio deste ano a 30 de abril de 2020, não agradou às operadoras. A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) criticou o novo cálculo e considera que o modelo põe em risco o equilíbrio do setor. Reclama que os aumentos têm sido inferiores à variação de custos médico-hospitalares, o que compromete a sustentabilidade dos planos.

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Em 93 operadoras, diz a entidade, as mensalidades pagas por beneficiários de planos individuais não cobrem os custos, podendo levar à insolvência produtos com 1,6 milhão de beneficiários.

Também a FenaSaúde, que reúne operadoras do país, afirma que a nova metodologia de cálculo da ANS não é suficiente para dar “a segurança necessária” para que as empresas voltem a vender planos individuais: “É fundamental que a metodologia do reajuste leve também em consideração a sinistralidade (alta taxa de uso) das carteiras de beneficiários dos planos familiares, as peculiaridades regionais, o porte das operadoras, a abrangência dos serviços e as características da rede credenciada.”

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O IPCA encerrou 2018 com alta de 3,78%. Em junho, o índice acumulado em 12 meses ficou em 3,37%. Já a variação dos custos médico-hospitalares, a chamada inflação médica, chegou a 16,9%, segundo o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

O novo cálculo da ANS utiliza uma metodologia que combina a variação das despesas assistenciais, que compõem 80% do reajuste, com o IPCA, que soma 20%, descontada a variação dos planos de saúde, para não haver sobreposição de indicadores.

Até 2018, o percentual dos planos individuais era determinado pela média dos reajustes dos coletivos. Este ano, segundo o diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Rogério Scarabel, o cálculo considera o chamado Fator de Ganhos de Eficiência (FGE). Ele explica que, “além de ser um incentivo para que as operadoras melhorem a gestão de seus negócios, o fator evita que haja um repasse automático dos custos das empresas aos consumidores.”

Fonte: O Globo